Novembro Azul: colaboradores participam de palestra

A iniciativa internacional “Novembro Azul” teve origem na Austrália no ano de 2003 e foi comemorado no Brasil pela primeira vez em 2008. A campanha visa sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e a importância da realização dos exames de prevenção contra o câncer de próstata. O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é no dia 17 de novembro.

Pensando nisso, os colaboradores do CCB participaram de uma palestra promovida pela Unimed de Rio Claro na Sede da Entidade para falar sobre o assunto. Segundo a enfermeira responsável pela ação, Jesiane Silva, quanto mais pessoas terem acesso às informações, mais chances de termos homens com chances de cura. “É importante destacar que falar de prevenção ao câncer é também falar de autocuidado e de amor próprio. Precisamos investir nisso”, afirma.

O Gerente de Laboratório de Desempenho e Argamassas, Júlio César de Carvalho, ressaltou a importância dessa conversa com os colaboradores. Para ele, falar sobre o assunto é extremamente importante para orientação dos jovens e mostrar como é fundamental ter o amor próprio e fazer o autoexame. Além disso, ele afirma que o cuidado de hoje é a qualidade de vida de amanhã. “Deixo de conselho aos jovens para procurar o histórico familiar. Ele é importante na hora de realizar os exames e é o que irá definir a periodicidade desses cuidados”, completa.

O Câncer de Próstata

O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença, intervindo se houver progressão da mesma.